A coleção Minha Casa em Mim é fruto do trabalho desenvolvido pela Fundação Renova e pela ACG com treze grupos de artesãos atingidos direta ou indiretamente pela barragem da Samarco em Mariana (MG). O projeto Catarse Coletiva tem foco no desenvolvimento de boas ideias e na construção de uma rede colaborativa que viabilize a concepção de produtos criativos e sustentáveis.

Desde agosto de 2019, a aplicação da metodologia criada pela ACG e a curadoria do renomado estilista Ronaldo Fraga possibilitaram a ressignificação de produtos artesanais e agropecuários desenvolvidos pelas 175 pessoas que participam do projeto. Os produtos transpiram a mineiridade e refletem a potencialidade dos artesãos da região, nutrindo o amor pela cultura de Minas Gerais e resgatando saberes e fazeres através da economia criativa e da produção associada local.

Sobre a equipe

O projeto contou uma equipe especial, tendo como curador o renomado estilista Ronaldo Fraga. Além da própria marca, Ronaldo desenvolve projetos de design e geração de renda em todo o Brasil.

Destaca-se também a participação enriquecedora dos consultores Ana Vaz, Babá Santana e Marcelo Maia, que, com carinho e muita entrega, ensinaram e propiciaram o aprimoramento das técnicas e habilidades dos artesãos.

Minha casa em mim é uma coleção pensada na economia compartilhada e colaborativa, em que todos ganham e todos ressignificam os produtos através de novos conceitos e de um novo olhar.

Mirian Rocha – presidente da ACG – Associação de Culturas Gerais

A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.